SLU investe nas cooperativas de materiais recicláveis

A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) entregou sete prensas e sete empilhadeiras para as associações e cooperativas de trabalhadores com materiais recicláveis, integrantes do Fórum Municipal Lixo e Cidadania de Belo Horizonte. O investimento foi de aproximadamente R$ 1 milhão com recursos do programa Avança Brasil, do Governo Federal.

Os equipamentos vão melhorar as condições de trabalho dos catadores e a produtividade das cooperativas. Foram seis as entidades beneficiadas: Asmare (Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável), Associrecicle (Associação dos Recicladores de Belo Horizonte), Coomarp (Cooperativa dos Trabalhadores com materiais Recicláveis da Pampulha Ltda), Coopemar (Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis da Região Oeste de BH), Coopesol (Cooperativa Solidária de Trabalhadores e Grupos Produtivos da Região Leste) e Coopersoli (Cooperativa Solidária dos Recicladores e Grupos Produtivos do Barreiro e Região).

O diretor Operacional da SLU, Pedro Assis, ressalta a importância dos equipamentos para os cooperados. “As prensas e as empilhadeiras vão otimizar e melhorar a eficiência da triagem dos recicláveis dentro dos galpões, ajudando no enfardamento e na organização do material”, explica. Ele destaca que os cooperados que vão operar as máquinas receberam treinamento.

A inclusão dos catadores é uma das premissas da coleta seletiva em Belo Horizonte. Além desse investimento recente, todo o material reciclável recolhido é doado pela Prefeitura para as cooperativas e associações. A SLU também providencia estruturas (aluguel, construção, reforma de galpões) para a triagem de recicláveis e paga despesas como aluguel.

A cidade conta com duas modalidades de coleta seletiva: a ponto a ponto e a porta a porta. Na coleta seletiva porta a porta os materiais recicláveis são separados pelos moradores e colocados na calçada para serem coletados. Na modalidade ponto a ponto a população separa os recicláveis na residência e os deposita em contêineres instalados pela Prefeitura.

Desde setembro de 2019, a coleta seletiva porta a porta passou a ser feita por seis associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, credenciadas pela SLU em chamamento público. Elas foram contratadas pela SLU e são remuneradas pela autarquia, que também cedeu seis caminhões compactadores para a atividade. A SLU continua sendo responsável pelo planejamento e fiscalização do serviço. 

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